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Processo de Fabricação

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Processo de Fabricação


Atualmente os condutores elétricos isolados mais utilizados nas residências são compostos por condutor de cobre flexível e isolação de PVC. O produto LAMESA para essa utilização são os CABOS LAMEFLAM FLEX com excelentes propriedades elétricas e mecânicas, garantindo uma rede elétrica segura e durável. Os CABOS LAMEFLAM FLEX apresentam também uma ótima flexibilidade e deslizamento, facilitando em muito a sua instalação.


A LAMESA é uma empresa que tem o seu Sistema de Garantia de Qualidade certificado de acordo com a ISO 9001 e todos os seus produtos são produzidos estritamente de acordo com as especificações de normas nacionais (ABNT), internacionais ou dos próprios clientes.


As especificações dos produtos determinam para cada tipo e bitola (seção de cobre) os requisitos elétricos, dimensionais, mecânicos e químicos que devem ser atendidos. Todas as matérias-primas utilizadas na fabricação dos produtos LAMESA são também especificadas por normas e devidamente controladas no recebimento.


Vamos agora conhecer o PROCESSO DE FABRICAÇÃO LAMESA dos cabos de cobre isolados:


1 - Trefilação

O cobre para fabricação de condutores elétricos deve ter concentração mínima de 99,9% de cobre e é fornecido normalmente, no Brasil, em vergalhões de 8 mm de diâmetro. As características elétricas e mecânicas especificadas por normas classificam como cobre mole. Os condutores elétricos podem ser compostos por um único fio (condutor sólido) ou por vários fios (cabo ou corda). Para reduzir o vergalhão de 8 mm em fios com diâmetros menores é utilizado o processo de trefilação, que consiste em estirar o vergalhão, de forma controlada e sequencial, até obter o diâmetro especificado.


As máquinas para trefilação, denominadas de trefilas, consistem de várias polias rotativas que fazem o puxamento do(s) fio(s) e, através de ferramentas (fieiras), vão estirando e reduzindo sequencialmente os diâmetros. Nesse processo é utilizado uma solução de óleo para a lubrificação da passagem do fio pela fieira e também para o resfriamento desse fio. Sequencialmente e de forma contínua os fios passam por um recozedor para recuperar as características elétricas e mecânicas do cobre mole.


A 1ª fase é a trefilação primária que reduz o vergalhão de 8 mm até o diâmetro de 1,8 mm, acondicionando em cestos, os quais serão utilizados como alimentação para a fase seguinte.


A 2ª fase é a trefilação fina que reduz o diâmetro de 1,8 mm até os diâmetros finais especificados para cada bitola do condutor, podendo chegar abaixo de 0,200 mm. Nessa fase o processo é feito em trefilas multifilares, nas quais são trefilados simultaneamente até 16 fios (acondicionados em bobinas), seguindo a mesma sistemática de processo.


As trefilas utilizadas na LAMESA são equipamentos modernos e automatizados que trefilam os fios de forma contínua e com qualidade constante, podendo atingir velocidades acima de 30 metros por segundo (1.800 metros por minuto).

2 - Reunião ou Encordoamento

Os condutores flexíveis de cobre são formados por vários fios finos, sendo que o diâmetro máximo do fio para cada bitola é especificado por norma. O processo consiste em reunir a quantidade de fios calculada para cada bitola, formando uma “corda”. O tipo de máquina é denominada Reunidora (ou Buncher, em inglês) que utiliza como alimentação os fios das trefilas multifilares formando uma “corda” com perfil circular, homogêneo e com a máxima flexibilidade possível.


As reunidoras utilizadas na LAMESA possuem painéis de controle digitais que possibilitam a programação dos parâmetros do processo de fabricação de forma precisa e uniforme.

3 - Isolamento

Os condutores necessitam de uma isolação para serem instalados em contato com outros materiais (tubulação, conectores, outros cabos, etc). Essa isolação tem como função a proteção elétrica (evitar curto circuito) e proteção física. O tipo de isolação mais utilizado em condutores para instalação residencial é o PVC, que resumidamente é um plástico com boa resistência de isolação elétrica, isolação térmica, resistência mecânica, fácil de aplicar e com bom custo/benefício, sendo fornecidos normalmente em grãos.


O processo para aplicar essa isolação é denominado Extrusão, que consiste em aquecer os grãos em uma rosca dentro de um tubo, formando uma massa maleável, que pressionada em ferramentais, molda sobre o condutor uma camada cilíndrica, uniforme e contínua, sendo em seguida resfriada para manter o formato e aderir de forma adequada ao condutor. A isolação apresenta a coloração conforme especificada nas normas técnicas, essa coloração pode ser pigmentando integralmente a massa ou utilizando uma extrusora auxiliar (co-extrusão) que aplica uma fina camada externa incorporada integralmente à camada base.


As linhas de extrusão da LAMESA são equipamentos modernos que aplicam a isolação continuamente com controles dimensionais automáticos de acordo com os parâmetros do processo de fabricação; além de contar com equipamentos auxiliares que detectam qualquer falha na camada isolante.

4 - Corte e Embalagem

A fase final do processo de fabricação consiste em cortar, de forma contínua e com precisão, lances em metragem padrão (rolos de 100 metros ou em carretéis com metragens maiores) ou de acordo com a necessidade do cliente, acondicionar em embalagens e aplicar etiquetas de identificação em conformidade com as instruções normativas brasileiras.


As embalagens dos rolos, além de proteger os produtos, possibilitam um manuseio adequado na utilização.

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